
Acreditas em Magia?
Esta é daquelas perguntas que só fazemos aos adultos. As crianças, no alto da sua sapiência, acreditam. Elas sabem que ela existe. Elas sabem que tudo é possível. Que se quisermos muito uma coisa, e fizermos o que está ao nosso alcance para obtê-la, a magia acontece 🙂 No fundo no fundo elas sabem que tod@s somos mágic@s 😀
O que é mais ou menos consensual entre miúdos e graúdos é o facto de a magia ser fascinante. E que fascínio é este pelo que é mágico? A uns interessa mais o efeito surpresa, a diversão, a outros tentar descobrir o que está por detrás do que acabou de ver, como foi feito, o que foi utilizado, enfim, cada um tem o seu interesse específico pela magia. Mas afinal o que é isto da Magia?
Provavelmente a definição mais famosa veio de um dos mágicos mais importantes do século XX, Aleister Crowley (1875-1947): “Magia é a Ciência e a Arte de Provocar Mudanças em Conformidade com a Vontade”.
Mais tarde Israel Regardie e Francis King, ampliaram esta acepção: “Magia é a ciência e a arte de usar estados de consciência alterada para provocar mudanças em conformidade com a vontade”.
“Hummm… então isto da magia é uma ciência?”; “ Ah.. consciência alterada, logo vi.. alguma coisa de esquisito isto tinha de ter..”; “Com a vontade?! A vontade de quem?”; podem ter sido algumas das questões que levantaram ao ler estas definições de magia… Vamos explorar… É mais ou menos senso comum que há os chamados “truques” de magia e que uns são mais óbvios do que outros, certo? Seja como for, sabemos que no fundo no fundo todos têm uma explicação racional, mesmo que à partida não a encontremos não é?
Então, a magia utiliza os componentes racionais e irracionais (ou será que podemos dizer conscientes e inconscientes? 😉 )da personalidade humana. Podemos também dizer que utiliza a intuição, imaginação e que estes representam a parte da arte. A parte da ciência fica então entregue à vontade e aos seus objectivos. Já chegamos a algum lado.. Imaginação+Vontade=Magia.
Se pensarmos bem, sabemos que se visualizarmos (imaginação) intencionalmente (vontade) eventos ou situações, com o maior detalhe possível incluindo todos os nossos sentidos, é como se o nosso inconsciente estivesse mesmo a viver esses momentos não é? Isso mesmo, ele não distingue a realidade da imaginação (na verdade, quem é que o faz? Hmmm.. Se calhar é assunto para uma outra vez..), logo vive tudo como se estivesse “efectivamente” a experienciar o acontecimento. Aqui temos portanto o tal estado alterado de consciência.
Somando isto tudo (e umas outras quantas coisas que terão de ficar para depois) percebemos que afinal a nossa consciência altera-se muitas vezes ao longo do dia não é? Quando vamos em piloto automático a conduzir e não nos lembramos de todo o percurso, quando estamos mesmo a adormecer ou a acordar, quando estamos tão concentrados, tão focados em algo que nem ouvimos o que a pessoa que está mesmo ao nosso lado acabou de dizer, quando “colamos” num livro ou num filme e parece que estamos mesmo a viver aquela história…
Isso mesmo, todos somos mágic@s e todos podemos fazer magia acontecer nas nossas vidas!
Curios@ para saber como utilizar a “varinha”? Venha semear a magia connosco 🙂
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